Autor@: Francis Fukuyama
Tradutor@:
Editora/Ano de publicação: FreePress / 1996
Nª de págs: 457
Estado de conservação: Exemplar em bom estado, livre de marcações e assinaturas, páginas bastante amareladas e oxidadas.
Sinopse:
Depois de apresentar a polêmica do fim da história, Francis Fukuyama discute em Confiança, a maneira como as relações sociais influenciam a economia. Fukuyama mostra que, se for examinado o desempenho econômico de uma nação – medido pelo bem-estar e pela capacidade de competir – pode-se concluir que ele é condicionado por uma única e abrangente característica cultural: o nível de confiança entre os agentes da sociedade civil – empresas, sindicatos, igrejas, clubes, associações comunitárias, ONGs e mídia, entre outros.
Japão, EUA e Alemanha são os melhores exemplos de alta confiança e desenvolvimento econômico. Durante a crise do petróleo, por exemplo, tanto a Daimler-Benz quanto a Mazda, fabricando automóveis na Alemanha e no Japão, estavam à beira da falência. Foram salvas por uma intensa mobilização de agentes sociais, no caso um grupo de fornecedores industriais e bancos. A lucratividade de curto prazo foi sacrificada para se permitir a recuperação da instituição. Como a Mercedes e a Mazda haviam apoiado os fornecedores no passado, e os apoiariam no futuro, eles tinham a obrigação de ajudar as montadoras no meio da crise.
Por outro lado, há sociedades em que a falta de confiança levou à estagnação econômica, com todas as implicações sociais. Em cidades pequenas do sul da Itália, os cidadãos abastados não contribuíram, nos anos 50, para a fundação de escolas ou hospitais, porque achavam que era obrigação do Estado. Na indústria francesa, a relação entre capatazes e trabalhadores é regulada por uma série de normas editadas pelo ministério em Paris. Isto porque os franceses tendem a não confiar em seus superiores, julgando-os incapazes de fazer uma avaliação pessoal honesta dos trabalhadores. Não é preciso muito esforço para perceber que as cidades italianas ficaram com poucas escolas e hospitais e as indústrias francesas ficaram menos competitivas que as japonesas.
Fukuyama cria uma escala de sociabilidade para avaliar o chamado "capital social", o potencial que as pessoas de uma determinada cultura têm para trabalhar juntas visando a objetivos comuns em grupos e organizações. Esta sociabilidade, por sua vez, decorre do grau em que as comunidades compartilham normas e valores, mostrando-se dispostas a subordinar o individual ao coletivo. Desses valores compartilhados nasce a confiança, tema central deste livro, que apresenta o primeiro grande ensaio de integração das visões econômicas e socioculturais a partir da realidade dos anos 90.
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