Autor@: Paul Johnson
Tradutor@: Cristiane de Assis Serra
Editora/Ano de publicação: Imago / 2001
Nª de págs: 680
Estado de conservação: Exemplar em excelente estado, livre de marcações e assinaturas, páginas levemente amareladas e oxidadas.
Sinopse:
A melhor história do Cristianismo já contada em um único volume. Assim foi definido internacionalmente o livro A História do Cristianismo de Paul Johnson que acaba de chegar ao Brasil com selo da Imago Editora. O livro revela 2.000 anos de história desde o nascimento de Jesus Cristo a criação da fé Cristã e a influência dela no destino da humanidade. Se a difusão da religião cristã foi crescendo ao longo nas últimas décadas este período de predominância parece chegar a um desfecho o que leva o autor a nos convidar a um retrospecto e a um balanço. De maneira cronológica Paul Johnson faz um sério e detalhista relato da história do Cristianismo. Católico inglês ele não se deixou levar por crenças pessoais para mostrar de forma totalmente imparcial a ascenção e declínio na fé cristã. A primeira chapa deste “raio x” religioso se dá com o nascimento de Cristo. A partir de então outros eventos iriam marcar de maneira nem sempre lisonjeira os mecanismos de fé. Johnson chega mesmo a questionar até que ponto seria confiável para um cristão fazer esta retrospectiva. “Poderá um cristão examinar a verdade desses fatos com a mesma objetividade que apresentaria com relação a qualquer outro fenômeno? Poder-se-á esperar dele que cave a sepultura de sua própria fé se for esse o caminho aparentemente apontado por suas investigações?” pergunta ele para depois garantir que em A História do Cristianismo relata os fatos de maneira verdadeira e crua deixando para o leitor a interpretação da mesma. O autor relata todo o processo de evangelização da Europa incluindo violentas guerras pelo poder entre o Papa e governantes sem deixar de lado as conseqüências das reformas implementadas por ambas as partes sacrificando as populações e enriquecendo a Igreja e quem rezasse o mesmo credo. Mortes destruição roubos aconteciam por pura vontade divina numa mostra deliberada da “carta branca” dada por Deus para as autoridades agirem impunemente sempre em nome da fé. A História do Cristianismo mostra ainda as perspectivas sociais e filosóficas implantadas ao longo do período. No capítulo dois – De Mártires a Inquisidores – Johnson relata a caça às bruxas na Inquisição no combate a heresia do protestantismo e na desconfiança dos místicos. O zelo pela fé exorbitava da espiritualidade numa demonstração clara de que o poder da Igreja tinha superado todos os limites. Ele cita uma clássica frase de Tertuliano para demonstrar o quanto os católicos por tantas vezes forma bodes expiatórios de fracos e vulneráveis governantes: “... se o Nilo não consegue subir até os campos se o céu não se move ou se a terra o faz se há fome ou peste o clamor é um só: “aos leões os cristãos!” . Ao longo destes 2.000 anos é notório que cristianismo não garantiu ao homem sua segurança sua felicidade nem mesmo sua dignificação. Mas oferece uma esperança. Trata-se de um agente civilizador mas até quando esta crônica continuará sendo uma história edificante?